Samyutta Nikaya II.5
Damali Sutta
Damali
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Em
Savatthi. Então, quando a noite estava bem avançada, o jovem deva Damali, com
belíssima aparência, que iluminou todo o Bosque de Jeta, se aproximou do
Abençoado. Ao se aproximar ele homenageou o Abençoado e ficando em pé a um lado
recitou este verso na presença do Abençoado:
“Isto deve ser feito pelo brâmane:
esforçar-se sem se cansar,
que tendo abandonado os desejos
sensuais
ele não anseia por uma nova
existência.” [1]
“Para o brâmane não
há tarefa por fazer,
[Oh! Damali, disse o Abençoado],
pois o brâmane fez o que devia ser
feito.
Enquanto não conseguir um apoio no
rio,
um homem irá se esforçar com todos
os seus membros;
mas tendo um apoio sobre a
terra firme,
ele não necessita mais se esforçar,
pois foi mais além.
“Este é um símile para o brâmane,
Oh! Damali,
para o imaculado, o meditador com
discernimento.
Ao alcançar o fim do nascimento e
morte,
ele não necessita do
esforço, pois ele foi mais além.”[2]
Notas:
[1] “Brâmane” se refere ao arahant. De acordo com o comentário, este
jovem deva acreditava que não havia um fim à tarefa do arahant e que o arahant deveria
continuar se esforçando mesmo depois de ter alcançado o estado de arahant. A
resposta do Buda é única no Tipitaka, pois em nenhum outro
lugar o Buda critica o esforço ou estimular a energia, mas aqui ele assim fala
para mostrar que há uma conclusão na tarefa do arahant. [Retorna]
[2] “Ir mais além” é alcançar Nibbana. [Retorna]
Revisado: 5 Fevereiro 2005
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