Samyutta Nikaya XXXV.91
Eja (dutiya) Sutta
Agitado
Somente para distribuição gratuita.
Este trabalho pode ser impresso para distribuição gratuita.
Este trabalho pode ser re-formatado e distribuído para uso em computadores e redes de computadores
contanto que nenhum custo seja cobrado pela distribuição ou uso.
De outra forma todos os direitos estão reservados.
“Bhikkhus,
estar agitado é uma enfermidade, estar agitado é um tumor, estar agitado é uma flecha.
Por conseguinte, bhikkhus, o Tathagata permanece sem agitação,
com a flecha removida. Então, bhikkhus, se um bhikkhu desejar, ‘Que eu
permaneça sem agitação, com a flecha removida!’ ele não deveria conceber [a si mesmo como] o olho
... as formas ... a consciência no olho ... o contato no olho ... e qualquer sensação
que surja tendo o contato no olho como condição - experimentada como prazer, dor ou nem prazer, nem dor - ele não deveria conceber
[a si mesmo como] isso, ele não deveria conceber [a si mesmo como] nisso, ele não deveria conceber [a si mesmo separado] disso, ele não
deveria conceber, ‘Isso é meu.’ Pois, bhikkhus, qualquer coisa que alguém
conceba [a si mesmo], qualquer coisa na qual alguém conceba [a si mesmo], qualquer coisa da qual alguém
conceba [a si mesmo separado], qualquer coisa que alguém conceba como ‘meu’ – é distinto do
concebido. O mundo, tornando-se diferente, apegado ao ser/existir, busca o
deleite apenas no ser/existir. [1]
“Ele não deveria conceber [a si mesmo como] o ouvido ... Ele não deveria conceber [a si mesmo como] a mente
... os objetos mentais ... a consciência na mente ... o contato na mente ... e
qualquer sensação que surja tendo o contato na mente como condição - experimentada como prazer, dor ou nem prazer, nem dor - ele não
deveria conceber [a si mesmo como] isso, ele não deveria conceber [a si mesmo como] nisso, ele não deveria conceber
[a si mesmo separado] disso, ele não deveria conceber, ‘Isso é meu.’ Pois, bhikkhus, qualquer coisa que alguém
conceba [a si mesmo], qualquer coisa na qual alguém conceba [a si mesmo], qualquer coisa da qual alguém
conceba [a si mesmo separado], qualquer coisa que alguém conceba como ‘meu’ – é distinto do
concebido. O mundo, tornando-se diferente, apegado ao ser/existir, busca o
deleite apenas no ser/existir.
“Qualquer
que seja, bhikkhus, a extensão dos agregados, dos elementos e das bases
dos sentidos, ele não concebe [a si mesmo como] isso, ele não concebe [a si mesmo como] nisso, ele não concebe [a si mesmo separado] disso,
ele não concebe, ‘Isso é meu.’”
“Visto que,
assim, ele nada concebe, ele não se apega a nada no mundo. Não se apegando, ele
não fica agitado. Sem estar agitado, ele realiza Nibbana. Ele compreende que:
‘O nascimento foi destruído, a vida santa foi vivida, o que deveria ser feito
foi feito, não há mais vir a ser a nenhum estado.’”
Notas::
[1] Igual ao SN XXXV.31. [Retorna]
Revisado: 4 Dezembro 2004
Copyright © 2000 - 2021, Acesso ao Insight - Michael Beisert: editor, Flavio Maia: designer.