Samyutta Nikaya XXXV.80
Avijjapahana (dutiya) Sutta
Abandonando a Ignorância
Somente para distribuição gratuita.
Este trabalho pode ser impresso para distribuição gratuita.
Este trabalho pode ser re-formatado e distribuído para uso em computadores e redes de computadores
contanto que nenhum custo seja cobrado pela distribuição ou uso.
De outra forma todos os direitos estão reservados.
Então, um certo bhikkhu foi até o Abençoado e depois de cumprimentá-lo sentou a um lado e disse: “Venerável senhor, há uma coisa que quando abandonada, a ignorância é abandonada por um bhikkhu e o verdadeiro conhecimento surge?"
"Há uma coisa, bhikkhu, que quando abandonada, a ignorância é abandonada por um bhikkhu e o verdadeiro conhecimento surge."
"E qual é essa coisa, venerável senhor?"
"A ignorância, bhikkhu, é essa coisa que quando abandonada, a ignorância é abandonada por um bhikkhu e o verdadeiro conhecimento surge." [1]
"Mas, venerável senhor, como deve um bhikkhu compreender, como ele deve ver, para que a ignorância seja abandonada e surja o verdadeiro conhecimento?"
"Aqui, bhikkhu, um bhikkhu ouviu, 'Nada vale a pena se apegar.' Quando um bhikkhu ouviu, 'Nada vale a pena se apegar', ele compreende tudo de modo direto. Tendo compreendido tudo de modo direto, ele compreende tudo completamente. Tendo compreendido tudo completamente, ele vê todos os sinais de modo diferente. Ele vê o olho de modo diferente, ele vê as formas de modo diferente ... qualquer sensação que surja tendo o contato na mente como condição ... isso também ele vê de modo diferente.
"Quando um bhikkhu assim compreende e vê, a ignorância é abandonada por ele e o verdadeiro conhecimento surge."
Notas:
[1] Embora possa soar redundante que a ignorância deve ser abandonada para abandonar a ignorância, este enunciado enfatiza o fato que a ignorância é a causa mais fundamental que mantém os seres aprisionados. A ignorância deve ser eliminada para anular os demais grilhões. [Retorna]
Revisado: 20 Dezembro 2014
Copyright © 2000 - 2021, Acesso ao Insight - Michael Beisert: editor, Flavio Maia: designer.