Samyutta Nikaya XXXV.4
Bahiranicca Sutta
Externo como Impermanente
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Assim ouvi. Em certa ocasião o Abençoado estava em Savatthi no Bosque de Jeta, no Parque de Anathapindika. Lá ele se dirigiu aos monges desta forma: “Bhikkhus” – “Venerável Senhor,” eles responderam. O Abençoado disse o seguinte:
“Bhikkhus, as formas são impermanentes. Aquilo que é impermanente é sofrimento. Aquilo que é sofrimento é não-eu. Aquilo que é não-eu deve ser visto com clareza como na verdade é, com correta sabedoria, assim: 'Isso não é meu, isso não sou eu, isso não é o meu eu.'
"Os sons são impermanentes ... os aromas são impermanentes ... os sabores são impermanentes ... os tangíveis são impermanentes ... os objetos mentais são impermanentes. Aquilo que é impermanente é sofrimento. Aquilo que é sofrimento é não-eu. Aquilo que é não-eu deve ser visto com clareza como na verdade é, com correta sabedoria, assim: 'Isso não é meu, isso não sou eu, isso não é o meu eu.'
"Vendo assim, bhikkhus, o nobre discípulo bem instruído experimenta o desencantamento em relação às formas, o desencantamento em relação aos aromas, o desencantamento em relação aos sabores, o desencantamento em relação aos tangíveis, o desencantamento em relação aos objetos mentais. Experimentando o desencantamento ele se torna desapegado. Através do desapego a sua mente está libertada. Quando está libertada, surge o conhecimento, ‘Libertada.’ Ele compreende que ‘O nascimento foi destruído, a vida santa foi vivida, o que devia ser feito foi feito, não há mais vir a ser a nenhum estado.'"
Revisado: 20 Dezembro 2014
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