Samyutta Nikaya XXIV.3
So-attha Sutta
O Eu
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Em
Savatthi. “Bhikkhus, quando existe o quê, através do apego a quê, devido à
adesão a quê, uma idéia como esta surge: ‘Aquilo que é o eu é o mundo; depois
de falecer assim serei: permanente, estável, eterno, não sujeito a mudanças.’”
“Venerável
senhor, os nossos ensinamentos têm o Abençoado como origem, como guia e como
refúgio. Seria bom se o Abençoado pudesse explicar o significado dessas
palavras. Tendo ouvido do Abençoado, os bhikkhus o recordarão.”
“Quando há
forma, bhikkhus, através do apego à forma, devido à adesão à forma, uma idéia
como esta surge: ‘Aquilo que é o eu é o mundo; depois de falecer assim serei:
permanente, estável, eterno, não sujeito a mudanças.’ Quando há sensação ...
percepção ... formações ... consciência, através do apego à consciência, devido
à adesão à consciência, uma idéia como essa surge: ‘Aquilo que é o eu é o
mundo; depois de falecer assim serei: permanente, estável, eterno, não sujeito
a mudanças.’
“Quando,
bhikkhus, um nobre discípulo abandonou a perplexidade nesses seis casos e quando, além disso, ele abandonou a perplexidade em relação ao
sofrimento, origem do sofrimento, à cessação do sofrimento, e ao caminho que
conduz à cessação do sofrimento, ele, então, é chamado um nobre discípulo que
entrou na correnteza, não mais destinado aos mundos inferiores, com o destino
fixo, ele tem a iluminação como destino.”
Revisado: 2 Outubro 2004
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