Samyutta Nikaya XXII.77
Arahant (dutiya) Sutta
Arahant (2)
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Em
Savatthi. “Bhikkhus, a forma é impermanente. O que é impermanente é sofrimento.
O que é sofrimento é não-eu. O que é não-eu deveria ser visto como na verdade
é, com correta sabedoria, assim: ‘Isso não é meu, isso não sou eu, isso não é o
meu eu.’
“A sensação
é impermanente ... A percepção é impermanente ... As formações volitivas são
impermanentes ... A consciência é impermanente. O que é impermanente é
sofrimento. O que é sofrimento é não-eu. O que é não-eu deveria ser visto como
na verdade é, com correta sabedoria, assim: ‘Isso não é meu, isso não sou eu,
isso não é o meu eu.’
“Vendo
dessa forma, o nobre discípulo bem instruído se desencanta com a forma, se
desencanta com a sensação, se desencanta com a percepção, se desencanta com as
formações volitivas, se desencanta com a consciência. Desencantado ele se torna
desapegado. Através do desapego a sua mente é libertada. Quando ela está
libertada surge o conhecimento: ‘Libertada.’ Ele compreende que: ‘O nascimento
foi destruído, a vida santa foi vivida, o que deveria ser feito foi feito, não
há mais vir a ser a nenhum estado.’”
“Bhikkhus,
qualquer que seja a extensão dos planos de ser/existir, até o pináculo do
ser/existir, [1] estes são os supremos no
mundo, estes são os melhores, isto é, os arahants.’
Notas:
[1] Supõe-se que o pináculo do ser/existir é a esfera da nem percepção,
nem não percepção, que é o plano mais elevado do ser/existir senciente. [Retorna]
Revisado: 2 Outubro 2004
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