Samyutta Nikaya XXII.152
So-attha Sutta
O Eu
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Em
Savatthi. “Bhikkhus, quando existe o quê, através do apego a quê, devido à adesão
a quê, uma idéia como esta surge: ‘Aquilo que é o eu, é o mundo; depois de
falecer assim serei – permanente, estável, eterno, não sujeito a mudanças’?”
“Venerável
senhor, os nossos ensinamentos têm o Abençoado como origem, como guia e como
refúgio. Seria bom se o Abençoado pudesse explicar o significado dessas
palavras. Tendo ouvido do Abençoado, os bhikkhus o recordarão.”
“Quando
existe a forma, bhikkhus, através do apego à forma, devido à adesão à forma,
uma idéia como esta surge: ‘Aquilo que é o eu, é o mundo; depois de falecer
assim serei – permanente, estável, eterno, não sujeito a mudanças’. Quando
existe a sensação ... percepção ... formações volitivas ... consciência, através do apego
à consciência, devido à adesão à consciência, uma idéia como esta surge:
‘Aquilo que é o eu, é o mundo; depois de falecer assim serei – permanente,
estável, eterno, não sujeito a mudanças’.
“O que
vocês pensam, bhikkhus, a forma é permanente ou impermanente?”
“Impermanente,
senhor.”
“E aquilo que
é impermanente é sofrimento ou felicidade?”
“Sofrimento,
senhor.”
“Mas sem o
apego àquilo que é impermanente, sofrimento e sujeito a mudanças, uma idéia
como esta poderia surgir?”
“Não,
venerável senhor.”
“A sensação
... percepção ... formações volitivas ... consciência é permanente ou impermanente?”
“Impermanente,
senhor.”
“E aquilo
que é impermanente é sofrimento ou felicidade?”
“Sofrimento,
senhor.”
“Mas sem o
apego àquilo que é impermanente, sofrimento e sujeito a mudanças, uma idéia como
esta poderia surgir?”
“Não,
venerável senhor.”
“Vendo
dessa maneira, o nobre discípulo bem instruído se desencanta com a forma,
desencanta com a sensação, desencanta com a percepção, desencanta com as
formações volitivas, desencanta com a consciência. Desencantado ele se torna desapegado.
Através do desapego a sua mente é libertada. Quando ela está libertada surge o
conhecimento: ‘Libertada.’ Ele compreende que: ‘O nascimento foi destruído, a
vida santa foi vivida, o que deveria ser feito foi feito, não há mais vir a ser
a nenhum estado.’”
Revisado: 2 Outubro 2004
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