Samyutta Nikaya XVIII.3
Viññana Sutta
Consciência
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Assim ouvi.
Em certa ocasião, o Abençoado estava em Savatthi no Bosque de Jeta, no
Parque de Anathapindika. Então o Venerável Rahula se aproximou do Abençoado e
depois de cumprimentá-lo, sentou a um lado e disse:
“Venerável
senhor, seria bom se o Abençoado me ensinasse o Dhamma de forma resumida, de modo
que, tendo ouvido o Dhamma do Abençoado eu possa permanecer só, isolado,
diligente, ardente e decidido.”
“Rahula, o
que você pensa? A consciência no olho é permanente ou impermanente?” –
“Impermanente, venerável senhor.” – “Aquilo que é impermanente é sofrimento ou
felicidade?” – “Sofrimento, venerável senhor.” – “Aquilo que é impermanente,
sofrimento e sujeito à mudança é adequado que se considere assim: “Isso é meu,
isso eu sou, isso é o meu eu?” – “Não, venerável senhor.”
“A
consciência no ouvido ... A consciência no nariz .... A consciência na língua
... A consciência no corpo ... A consciência na mente é permanente ou
impermanente?” – “Impermanente, venerável senhor.” – “Aquilo que é impermanente
é sofrimento ou felicidade?” – “Sofrimento, venerável senhor.” – “Aquilo que é
impermanente, sofrimento e sujeito à mudança é adequado que se considere assim:
“Isso é meu, isso eu sou, isso é o meu eu?” – “Não, venerável senhor.”
“Vendo
dessa forma, Rahula, um nobre discípulo bem instruído experimenta o
desencantamento em relação à consciência no olho, desencantamento em relação à
consciência no ouvido, desencantamento em relação à consciência no nariz,
desencantamento em relação à consciência na língua, desencantamento em relação
à consciência no corpo, desencantamento em relação à consciência na mente.
Experimentando o desencantamento ele se desapega. Através do desapego a sua
mente é libertada. Quando ela está libertada surge o conhecimento: ‘Libertada.’
Ele compreende que: ‘O nascimento foi destruído, a vida santa foi vivida, o que
deveria ser feito foi feito, não há mais vir a ser em nenhum estado.’”
Revisado: 4 Setembro 2004
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