Samyutta Nikaya V.1
Alavika Sutta
Monja Alavika
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Em certa
ocasião, o Abençoado estava em Savatthi no Bosque de Jeta, no Parque de
Anathapindika.
Então, ao amanhecer, a
bhikkhuni Alavika se vestiu e tomando a tigela e o manto externo foi para
Savatthi esmolar alimentos. Depois de haver esmolado alimentos em Savatthi e de
haver retornado, após a refeição, ela se dirigiu ao bosque dos Homens Cegos em
busca de isolamento.
Então, Mara, o Senhor do
Mal, desejando despertar medo, trepidação e terror na bhikkhuni Alavika,
desejando que ela abandonasse a sua concentração, se aproximou e se dirigiu a
ela em versos:
“ Não
existe escapatória do mundo,
então o que você fará em isolamento?
Desfrute das delícias do prazer sensual:
não tenha remorsos mais tarde!”
Foi então que a bhikkhuni
Alavika pensou: “Agora, quem será que recitou esses versos – um ser humano ou
um ser não humano?” Então lhe ocorreu: “Foi Mara, o Senhor do Mal, quem recitou
esses versos desejando despertar medo, trepidação e terror em mim, desejando
que eu abandone a minha concentração.”
Então, a bhikkhuni Alavika,
tendo compreendido, “Este é Mara, o Senhor do Mal,” respondeu em versos:
“Existe
uma escapatória do mundo
que eu de perto toquei com a sabedoria.
Oh Senhor do Mal, congênere dos negligentes,
você não conhece esse estado.
Os prazeres sensuais são
como espadas;
os agregados, o seu degoladouro.
Aquilo que você chama de prazer sensual
para mim se tornou o não-prazer.”
Então, Mara, o Senhor do
Mal, compreendendo que, “A bhikkhuni Alavika sabe quem sou,” triste e desapontado,
desapareceu no mesmo instante.
Revisado: 5 Fevereiro 2005
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