Majjhima Nikaya 50

Maratajjaniya Sutta

A Repreensão a Mara

Somente para distribuição gratuita.
Este trabalho pode ser impresso para distribuição gratuita.
Este trabalho pode ser re-formatado e distribuído para uso em computadores e redes de computadores
contanto que nenhum custo seja cobrado pela distribuição ou uso.
De outra forma todos os direitos estão reservados.

 


1. Assim ouvi. Em certa ocasião o venerável Maha Moggallana estava entre os Bhaggas em Sumsumaragira no Bosque de Bhesakala, no Parque do Gamo.

2. Agora, naquela ocasião o venerável Maha Moggallana estava caminhando para cá e para lá ao ar livre. E Mara, o Senhor do Mal, entrou na barriga do venerável Maha Moggallana e penetrou nos seus intestinos. Então o venerável Maha Moggallana pensou o seguinte: “Porque a minha barriga está tão pesada? Poderia se imaginar que está cheia de feijão.” Então, ele parou de caminhar e foi para a sua moradia onde ele se sentou num assento que estava preparado.

3. Depois de ter sentado, ele deu minuciosa atenção a si mesmo e ele viu que Mara, o Senhor do Mal, havia entrado na sua barriga e penetrado nos seus intestinos. Ao ver isso, ele disse: “Saia daí, Senhor do Mal! Saia daí, Senhor do Mal! Não incomode o Tathagata, não incomode os discípulos do Tathagata ou isso lhe trará dano e sofrimento por muito tempo.”

4. Então Mara, o Senhor do Mal pensou: “Esse contemplativo não me conhece, ele não me vê quando diz isso. Até mesmo o mestre dele não me conheceria tão rápido, então como pode esse discípulo me conhecer?”

5. Então o venerável Maha Moggallana disse: “Ainda assim eu o conheço, Senhor do Mal. Não pense: ‘Ele não me conhece.’ Você é Mara, Senhor do Mal. Você estava pensando assim, Senhor do Mal: ‘Esse contemplativo não me conhece, ele não me vê quando diz isso. Até mesmo o mestre dele não me conheceria tão rápido, então como pode esse discípulo me conhecer?’”

6. Então Mara, o Senhor do Mal pensou: “O contemplativo me conheceu, ele me viu quando disse aquilo,” saindo em seguida pela boca do venerável Maha Moggallana, ficando em pé contra a tranca da porta.

7. O venerável Maha Moggallana viu Mara ali em pé e disse: “Eu também o vejo aí, Senhor do Mal. Não pense: ‘Ele não me vê.’ Você está em pé contra a tranca da porta, Senhor do Mal.

8. “Certa vez aconteceu, Senhor do Mal, que eu era um Mara chamado Dusi,[1] e eu tinha uma irmã chamada Kali. Você era o filho dela, portanto você era o meu sobrinho.

9. “Agora, naquela ocasião o Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, havia surgido no mundo. [2] O Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, tinha um auspicioso par de discípulos principais chamados Vidhura e Sanjiva. Dentre todos os discípulos do Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, não havia nenhum que se igualasse ao venerável Vidhura no ensino do Dhamma. Assim foi como o venerável Vidhura acabou sendo chamado ‘Vidhura.’ [3] Mas o venerável Sanjiva, ia para a floresta, ou para a sombra de uma árvore, ou para um local isolado e entrava sem dificuldade na cessação da percepção e sensação.

10. “Certa vez ocorreu, Senhor do Mal, que o venerável Sanjiva sentou à sombra de uma certa árvore e entrou na cessação da percepção e sensação. Alguns vaqueiros, pastores e lavradores que por ali passavam viram o venerável Sanjiva, que havia entrado na cessação da percepção e sensação, sentado à sombra da árvore e pensaram: ‘É maravilhoso, senhores, é admirável! Tem um contemplativo sentado ali, morto. Vamos cremá-lo.’ Então, os vaqueiros, pastores e lavradores juntaram capim, madeira e esterco de vaca e depois de empilharem tudo contra o corpo do venerável Sanjiva, atearam fogo e seguiram no caminho deles.

11. “Agora, Senhor do Mal, quando a noite terminou, o venerável Sanjiva emergiu daquela realização. [4] Ao amanhecer, ele sacudiu o seu manto e depois se vestiu e tomando a tigela e o manto externo foi para o vilarejo esmolar alimentos. Os vaqueiros, pastores e lavradores que por ali passavam viram o venerável Sanjiva esmolando alimentos e eles pensaram: ‘É maravilhoso, senhores, é admirável! Esse contemplativo que estava lá sentado, morto, ressuscitou!’ Assim foi como o venerável Sanjiva acabou sendo chamado ‘Sanjiva.’ [5]

12. “Então, Senhor do Mal, o Mara Dusi pensou o seguinte: ‘Há esses bhikkhus virtuosos de bom caráter, mas eu não conheço as suas idas e vindas. E se eu tomasse posse dos brâmanes chefes de família e dissesse para eles: “Venham agora, abusem, insultem, censurem e perturbem os bhikkhus virtuosos de bom caráter; então, talvez, ao serem abusados, insultados, censurados e perturbados alguma mudança irá ocorrer na mente deles e através dela o Mara Dusi poderá encontrar uma oportunidade.’” [6]

13. “Então, Senhor do Mal, o Mara Dusi, tomou posse daqueles brâmanes chefes de família dizendo-lhes: ‘Venham agora, abusem, insultem, censurem e perturbem os bhikkhus virtuosos de bom caráter; então, talvez, ao serem abusados, insultados, censurados e perturbados alguma mudança irá ocorrer na mente deles e através dela o Mara Dusi poderá encontrar uma oportunidade.’ Então, quando o Mara Dusi tomou posse dos brâmanes chefes de família, eles abusaram, insultaram, censuraram e perturbaram os bhikkhus virtuosos de bom caráter desta forma: [7] ‘Esses contemplativos carecas, esses subalternos com a tez escura, descendentes dos pés do Ancestral, [8] reivindicam: “Nós somos meditadores, nós somos meditadores!” e com os ombros caídos, as cabeças abaixadas e frouxas eles absorvem a si mesmos naquilo, absorvem mais, cismam, filosofam.[9] Tal como uma coruja sobre um galho esperando por um roedor absorve a si mesma naquilo, absorve mais, cisma, filosofa, ou como um chacal na beira de um rio esperando por um peixe absorve a si mesmo naquilo, absorve mais, cisma, filosofa, ou como um gato esperando por um rato na soleira de uma porta ou num latão de lixo, ou num escoadouro, absorve a si mesmo naquilo, absorve mais, cisma, filosofa, ou tal como um burro sem carga, na soleira de uma porta ou num latão de lixo, ou num escoadouro, absorve a si mesmo naquilo, absorve mais, cisma, filosofa, assim também, esses contemplativos carecas, esses subalternos com a tez escura, descendentes dos pés do Ancestral, reivindicam: “Nós somos meditadores, nós somos meditadores!” e com os ombros caídos, as cabeças abaixadas e frouxas eles absorvem a si mesmos naquilo, absorvem mais, cismam, filosofam.’ Agora, Senhor do Mal, naquela ocasião a maioria daqueles brâmanes, ao falecerem, com a dissolução do corpo, após a morte, renasceram num estado de privação, num destino infeliz, até mesmo no inferno.

14. “Então, o Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, se dirigiu aos bhikkhus desta forma: ‘Bhikkhus, o Mara Dusi tomou posse dos brâmanes chefes de família dizendo-lhes: “Venham agora, abusem, insultem, censurem e perturbem os bhikkhus virtuosos de bom caráter; então talvez, ao serem abusados, insultados, censurados e perturbados alguma mudança ocorrerá na mente deles e através dela o Mara Dusi poderá encontrar uma oportunidade.” Venham, bhikkhus, permaneçam permeando o primeiro quadrante com a mente imbuída de amor bondade, da mesma forma o segundo, da mesma forma o terceiro, da mesma forma o quarto; assim, acima, abaixo, em volta e em todos os lugares, para todos bem como para si mesmo, permaneçam permeando o mundo todo com a mente imbuída de amor bondade, abundante, transcendente, imensurável, sem hostilidade e sem má vontade. Permaneçam permeando o primeiro quadrante com a mente imbuída de compaixão ... com a mente imbuída de alegria altruísta ... com a mente imbuída de equanimidade ... abundante, transcendente, imensurável, sem hostilidade e sem má vontade.[10]

15. “Assim, Senhor do Mal, quando aqueles bhikkhus, assim aconselhados e instruídos pelo Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, foram para a floresta, ou para a sombra de uma árvore, ou para um local isolado, eles permaneceram permeando o primeiro quadrante com a mente imbuída de amor bondade ... com a mente imbuída de compaixão ... com a mente imbuída de alegria altruísta ... com a mente imbuída de equanimidade ... sem hostilidade e sem má vontade.

16. “Então, Senhor do Mal, o Mara Dusi pensou o seguinte: ‘Embora eu faça o que tenho feito, ainda assim não conheço as idas e vindas desses bhikkhus virtuosos de bom caráter. E se eu tomasse posse dos brâmanes chefes de família e lhes dissesse: “Venham agora, honrem, respeitem, reverenciem e venerem os bhikkhus virtuosos de bom caráter; então, talvez ao serem honrados, respeitados, reverenciados e venerados por vocês, alguma mudança na mente deles irá ocorrer e através dela o Mara Dusi poderá encontrar uma oportunidade.’” [11]

17. “Então, Senhor do Mal, o Mara Dusi tomou posse daqueles brâmanes chefes de família dizendo-lhes: ‘Venham agora, honrem, respeitem, reverenciem e venerem os bhikkhus virtuosos de bom caráter; então, talvez ao serem honrados, respeitados, reverenciados e venerados por vocês, alguma mudança na mente deles irá ocorrer e através dela o Mara Dusi poderá encontrar uma oportunidade.’ Então, quando o Mara Dusi tomou posse dos brâmanes chefes de família, eles honraram, respeitaram, reverenciaram e veneraram os bhikkhus virtuosos de bom caráter. Agora, Senhor do Mal, naquela ocasião a maioria daqueles brâmanes, ao falecerem, com a dissolução do corpo, após a morte, renasceram num destino feliz, até mesmo no paraíso.

18. “Então, o Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, se dirigiu aos bhikkhus desta forma: ‘Bhikkhus, o Mara Dusi tomou posse dos brâmanes chefes de família dizendo-lhes: “Venham agora, honrem, respeitem, reverenciem e venerem os bhikkhus virtuosos de bom caráter; então, talvez ao serem honrados, respeitados, reverenciados e venerados por vocês, alguma mudança na mente deles irá ocorrer e através dela o Mara Dusi poderá encontrar uma oportunidade.” Venham, bhikkhus, permaneçam contemplando as impurezas no corpo, percebendo o repulsivo no alimento, percebendo o não-deleite com tudo no mundo, contemplando a impermanência em todas as formações condicionadas.’ [12]

19. “Assim, Senhor do Mal, quando aqueles bhikkhus, assim aconselhados e instruídos pelo Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, foram para a floresta, ou para a sombra de uma árvore, ou para um local isolado, eles permaneceram contemplando as coisas repulsivas no corpo, percebendo as coisas repulsivas na comida, percebendo o não-deleite com tudo no mundo, contemplando a impermanência em todas as formações condicionadas.

20. “Então, ao amanhecer, o Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, se vestiu e tomando a tigela e o manto externo foi até o vilarejo para esmolar alimentos tendo o venerável Vidhura como acompanhante.

21. “Então, Mara Dusi tomou posse de um certo menino que, pegando uma pedra, acertou e fez um corte na cabeça do venerável Vidhura. Com o sangue correndo da cabeça cortada, o venerável Vidhura seguiu de perto o Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado. Então, o Abençoado Kakusandha, um arahant, perfeitamente iluminado, se virou e olhou para ele com o olhar do elefante: ‘Esse Mara Dusi não tem limites.’ E com aquele olhar, Senhor do Mal, o Mara Dusi decaiu daquele lugar e reapareceu no Grande Inferno. [13]

22. “Agora, Senhor do Mal, há três nomes para o Grande Inferno: o inferno das seis bases do contato, o inferno da empalação com estacas e o inferno para ser sentido por si mesmo. [14] Então, Senhor do Mal, os guardiões do inferno vieram até mim e disseram: ‘Estimado senhor quando uma estaca encontrar a outra no seu coração, então você saberá: “Eu tenho estado assando no inferno por mil anos.”’

23. “Por muitos anos, Senhor do Mal, por muitos séculos, por muitos milênios, eu assei naquele Grande Inferno. Por dez mil anos eu assei no anexo do Grande Inferno, experimentando a sensação chamada emersão da maturação. [15] O meu corpo tinha a mesma forma que um corpo humano, Senhor do Mal, mas a minha cabeça tinha a forma da cabeça de um peixe.

24. “Com qual inferno pode ser bem comparado o local
onde Dusi assava, o agressor
de Vidhura, o discípulo
do brâmane Kakusandha? [16]
Estacas de ferro, até cem em número,
cada uma sofrida separadamente;
esse inferno pode ser bem comparado
com o lugar aonde assava Dusi, o agressor
de Vidhura, o discípulo
do brâmane Kakusandha.

Senhor do Mal, você tem muito que sofrer
por agredir esse bhikkhu,
um discípulo do Iluminado
que conhece de modo direto.

25. “No meio do oceano
há mansões que duram um ciclo cósmico,
com o brilho das safiras, o fulgor do fogo,
com um claro brilho transparente,
onde ninfas do mar iridescentes dançam
em ritmos complexos e intrincados.

Senhor do Mal, você tem muito que sofrer...
que conhece de modo direto.

26. “Eu sou aquele, que exortado
pelo Abençoado em pessoa,
sacudi o Palácio da mãe de Migara
com o dedo, com a Sangha observando. [17]

Senhor do Mal, você tem muito que sofrer...
que conhece de modo direto.

27. “Eu sou aquele que, exercendo com firmeza a
força dos poderes supra-humanos,
sacudi o Palácio Vejayanta
com o dedo, para estimular os devas. [18]

Senhor do Mal, você tem muito que sofrer...
que conhece de modo direto.

28. “Eu sou aquele que, naquele palácio,
apresentei a Sakka esta questão:
‘Você então compreende, amigo, a libertação
através da destruição do desejo?’
Após o que Sakka então respondeu
corretamente a questão que lhe foi perguntada. [19]

Senhor do Mal, você tem muito que sofrer...
que conhece de modo direto.

29. “Eu sou aquele que formulou a
Brahma esta questão,
no Salão Sudhamma no paraíso:
‘Ainda pode ser encontrada em você, amigo,
a idéia incorreta que você uma vez aceitou?
Você vê no mundo de Brahma
uma luminosidade com brilho insuperável?’
Brahma então respondeu minha questão
corretamente e na seqüência apropriada:
‘Não é mais encontrada em mim,
Senhor, a idéia incorreta que eu uma vez tive;
eu vejo no mundo de Brahma
uma luminosidade com brilho superável,
eu renuncio à minha afirmação anterior
de que sou permanente, eterno.’ [20]

Senhor do Mal, você tem muito que sofrer...
que conhece de modo direto.

30. “Eu sou aquele que, através da libertação,
tocou o pico do Monte Sineru,
visitou a Índia e Pubbavideha
e todas as regiões da terra. [21]

Senhor do Mal, você tem muito que sofrer
por agredir esse bhikkhu,
um discípulo do Iluminado
que conhece de modo direto.

31. “Nunca foi encontrado um fogo
que intencionasse, ‘Que eu queime o tolo,’
mas um tolo que agride um fogo
queima a si mesmo através das suas próprias ações.
Assim é com você, Oh Mara:
por ter agredido o Tathagata,
como um tolo que brinca com o fogo
você só queima a si mesmo.
Por ter agredido o Tathagata,
você gerou muito demérito.
Senhor do Mal, você imagina
que o seu mal não irá frutificar?
Agindo assim, você acumula o mal
que irá durar por muito tempo, Oh Senhor da Morte!
Mara, afaste-se do Abençoado,
não faça mais truques com os bhikkhus.”

Assim o bhikkhu disciplinou Mara
no Bosque de Bhesakala
com o que o espírito sombrio
desapareceu ali mesmo naquele instante.

 


 

Notas:

[1] Esse nome significa “o Corruptor” ou “o Corrompido.” Na concepção Budista do universo a posição de Mara, tal como aquela de Maha Brahma, é fixa sendo que é assumida por distintos indivíduos de acordo com o seu kamma. [Retorna]

[2] Kakusandha foi o primeiro Buda a surgir no atual ciclo cosmológico chamado de “Era Auspiciosa.” Depois dele vieram os Budas Konagamana e Kassapa, depois dos quais surgiu o Buda Gotama. Veja o DN 14 que traz o relato dos últimos sete Budas regressando 91 éons no tempo.[Retorna]

[3] O nome significa “o Incomparável.” [Retorna]

[4] Parece que aquele que realiza a cessação não está sujeito a lesões ou à morte enquanto estiver nessa realização. No Vsm XXIII, 37 é dito que essa realização protege da destruição até mesmo as suas posses, como mantos e assento. [Retorna]

[5] O nome significa “o Sobrevivente.” [Retorna]

[6] Isto é, fazendo com que contaminações surjam nas mentes deles Mara conseguirá evitar que eles escapem de samsara. [Retorna]

[7] MA faz um grande esforço ao apontar que Mara não exerceu controle sobre as ações deles, em cujo caso Mara sozinho seria o responsável e os brâmanes não teriam gerado kamma ruim através das suas ações. Mais precisamente, Mara, fez com que os brâmanes imaginassem cenas dos bhikkhus engajados em condutas impróprias e isso despertou o antagonismo neles e os induziu a perturbar os bhikkhus. A intenção de Mara ao fazer isso era despertar nos bhikkhus a raiva e a tristeza. [Retorna]

[8] “O Ancestral”, (bandhu), é Brahma que era assim chamado pelos brâmanes porque eles o consideravam como seu primeiro ancestral. MA explica que a crença entre os brâmanes era que eles mesmos eram progênitos da boca de Brahma, os khattiyas do peito, os vessas da barriga, os suddas das pernas e os samanas das solas dos pés. [Retorna]

[9] Jhayanti pajjhayanti nijjhayanti apajjhayanti. Embora individualmente os verbos não possuam um sentido pejorativo, a seqüência tem a intenção óbvia de denegrir. No MN 108.26 os quatro verbos são usados para descrever a meditação daquele cuja mente está obcecada com os cinco obstáculos. [Retorna]

[10] Os quatro brahmaviharas são o antídoto apropriado para a hostilidade dos outros, bem como para as tendências à raiva na própria mente. [Retorna]

[11] Desta vez a intenção de Mara era fazer com que os bhikkhus fossem vítimas do orgulho, complacência e negligência. [Retorna]

[12] MA menciona um sutta (AN 7:46) que afirma serem essas quatro meditações antídotos respectivamente para o desejo sexual, desejo por sabores, atração pelo mundo e a cobiça pelo ganho, honrarias e elogios. [Retorna]

[13] MA: O olhar do elefante, (nagapalokita), significa que sem torcer o pescoço, ele virou todo o corpo para olhar. O Mara Dusi não morreu devido ao olhar do elefante do Buda, mas devido ao kamma ruim que ele gerou ao fazer o mal a um grande discípulo, a sua vida foi cortada no ato. [Retorna]

[14] O Grande Inferno, também chamado Avici, é descrito em detalhes no MN 130.16-19. [Retorna]

[15] MA: Essa sensação, experimentada no anexo, (ussada), do Grande Inferno, dizem ser mais dolorosa do que as sensações experimentadas no próprio Grande Inferno. [Retorna]

[16] O Buda Kakusandha é chamado de brâmane com o sentido do MN 39.24. [Retorna]

[17] Isto se refere ao SN 51:14. [Retorna]

[18] Veja o MN 37.11. [Retorna]

[19] Veja o MN 37.12. [Retorna]

[20] Isto se refere ao SN 6:5. [Retorna]

[21] Este verso se refere à maestria do ven. Moggallana sobre o poder supra-humano de voar através do espaço como um pássaro. [Retorna]

 

 

Revisado: 14 Janeiro 2013

Copyright © 2000 - 2021, Acesso ao Insight - Michael Beisert: editor, Flavio Maia: designer.