Majjhima Nikaya 108
Gopakamoggallana Sutta
Com Gopaka Moggallana
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1. Assim ouvi.
Em certa ocasião o venerável Ananda estava em Rajagaha, no Bambual, no
Santuário dos Esquilos, não muito tempo depois do Abençoado ter realizado o
parinibbana. [1]
2. Agora, naquela ocasião o rei Ajatasattu Vedehiputta de Magadha,
suspeitando do rei Pajjota, havia fortificado Rajagaha. [2]
3. Então, ao
amanhecer, o venerável Ananda se vestiu e tomando a tigela e o manto externo,
foi para Rajagaha para esmolar alimentos. Foi quando o venerável Ananda pensou:
“Ainda é muito cedo para esmolar alimentos em Rajagaha. E se eu fosse até o
brâmane Gopaka Moggallana no seu local de trabalho.”
4. Assim o venerável Ananda
foi até o brâmane Gopaka Moggallana no seu local de trabalho. O brâmane Gopaka
Moggallana viu o venerável Ananda vindo à distância e lhe disse: “Venha Mestre
Ananda! Bem vindo Mestre Ananda! Já faz muito tempo desde que o Mestre Ananda
encontrou uma oportunidade para vir aqui. Que o Mestre Ananda sente; este
assento está preparado.” O venerável Ananda sentou no assento que havia sido
preparado. O brâmane Gopaka Moggallana
tomou um assento mais baixo, sentou a um lado e perguntou ao venerável
Ananda:
5. “Mestre
Ananda, existe algum bhikkhu que possua, em todos os aspectos, todas as
qualidades que o Mestre Gotama, um arahant, perfeitamente iluminado, possuía?”
“Não existe nenhum bhikkhu, brâmane, que possua, em todos os aspectos, todas as qualidades que o
Abençoado, um arahant, perfeitamente iluminado, possuía. Pois o Abençoado foi
aquele que fez surgir o caminho que não havia surgido, aquele que produziu o
caminho que não estava produzido, aquele que declarou o caminho que não estava
declarado; ele era o conhecedor do caminho, aquele que encontrou o caminho,
aquele com habilidade no caminho. Mas os seus discípulos agora seguem esse
caminho e eles se tornarão possuidores dessas qualidades no futuro.”
6. Mas esta discussão entre o venerável Ananda e o
brâmane Gopaka Moggallana foi interrompida; pois naquele momento o brâmane
Vassakara, o ministro de Magadha, [3] enquanto
supervisionava o trabalho em Rajagaha foi até o venerável Ananda no local de
trabalho do brâmane Gopaka Moggallana. Ele cumprimentou o venerável Ananda e
quando a conversa cortês e amigável havia terminado, sentou a um lado e
perguntou ao venerável Ananda: “Qual é o assunto que faz com que vocês estejam
sentados juntos aqui agora, Mestre Ananda? E qual é a discussão que foi
interrompida?”
“Ministro, o brâmane Gopaka Moggallana me
perguntou: ‘Mestre Ananda, existe algum bhikkhu que possua, em todos os
aspectos, todas as qualidades que o Mestre Gotama, um arahant, perfeitamente
iluminado, possuía?’ Eu respondi ao brâmane Gopaka Moggallana: ‘Não existe
nenhum bhikkhu, brâmane, que possua, em todos os aspectos, todas as qualidades
que o Abençoado, um arahant, perfeitamente iluminado, possuía. Pois o Abençoado foi
aquele que fez surgir o caminho que não havia surgido ... mas os seus discípulos
agora seguem esse caminho e eles serão possuidores dessas qualidades no
futuro.’ Essa era a nossa discussão que foi interrompida quando você chegou.”
7. “Existe Mestre Ananda, algum bhikkhu que tenha
sido indicado pelo Mestre Gotama da seguinte forma: ‘Ele será o seu refúgio
quando eu houver partido,’ e a quem vocês agora poderão recorrer?”
“Não existe nenhum bhikkhu, brâmane, que tenha
sido indicado pelo Abençoado que sabe e vê, um arahant, perfeitamente iluminado,
dessa forma: ‘Ele será o seu refúgio quando eu houver partido,’ e a quem nós
agora podemos recorrer.”
8. “Mas existe, Mestre Ananda, algum bhikkhu que
tenha sido escolhido pela Sangha e indicado por um número de bhikkhus sêniores
da seguinte forma: ‘Ele será o nosso refúgio depois que o Abençoado tiver
partido,’ e a quem vocês agora poderão recorrer?’
“Não
existe nenhum bhikkhu, brâmane, que tenha sido escolhido pela Sangha e indicado
por um número de bhikkhus sêniores, dessa forma: ‘Ele será o nosso refúgio
depois que o Abençoado tiver partido,’ e a quem nós agora podemos
recorrer.”
9.
“Mas se vocês não possuem um refúgio, Mestre Ananda, qual é a razão da harmonia
entre vocês?”
“Nós
não estamos sem um refúgio, brâmane. Nós temos um refúgio; nós temos o Dhamma
como o nosso refúgio.”
10.
“Mas quando você foi perguntado:
‘Existe, Mestre Ananda, algum bhikkhu que tenha sido indicado pelo Mestre
Gotama desta forma: “Ele será o seu refúgio quando eu houver partido,” e a quem
vocês agora poderão recorrer?’ você respondeu: ‘Não existe nenhum bhikkhu ... a
quem nós agora podemos recorrer.’ Quando você foi perguntado: ‘Existe algum
bhikkhu que tenha sido escolhido pela Sangha e indicado por um número de
bhikkhus sêniores da seguinte forma: ‘Ele será o nosso refúgio depois que o
Abençoado tiver partido,’ e a quem vocês agora poderão recorrer?’ você
respondeu: ‘Não existe nenhum bhikkhu ... a quem nós agora podemos recorrer.’
Quando você foi perguntado: ‘Mas se vocês não possuem um refúgio, Mestre
Ananda, qual é a razão da harmonia entre
vocês?’ você respondeu: ‘Nós não estamos sem um refúgio, brâmane. Nós temos um
refúgio; nós temos o Dhamma como o nosso refúgio.’ Então, como deve ser
interpretado o significado dessas afirmações, Mestre Ananda?”
“Brâmane, o Abençoado que sabe e vê, um arahant,
perfeitamente iluminado, prescreveu o método de treinamento para os bhikkhus e
ele estabeleceu o Patimokkha. No dia do Uposatha todos que vivemos na
dependência de um mesmo vilarejo nos reunimos em completa harmonia e pedimos
para aquele que sabe, que recite o Patimokkha. Se um bhikkhu se recorda de
alguma ofensa ou transgressão enquanto o Patimokkha estiver sendo recitado, nós
tomamos a ação necessária de acordo com o Dhamma da forma como fomos
instruídos. Não são os nobres que tratam desses assuntos conosco; é o Dhamma
que trata conosco. [4]
11. “Existe, Mestre Ananda, algum único bhikkhu que vocês agora honrem,
respeitem, reverenciem e venerem e no qual vocês confiem, honrando-o e
respeitando-o?”
“Existem bhikkhus,
brâmane, que nós agora honramos, respeitamos, reverenciamos e veneramos e nos
quais nós confiamos, honrando-os e respeitando-os.”
12. “Mas quando você foi
perguntado: ‘Existe, Mestre Ananda, algum bhikkhu que tenha sido indicado pelo
Mestre Gotama ...?’ você respondeu: ‘Não existe nenhum bhikkhu ....’ Quando
você foi perguntado: ‘Existe algum bhikkhu que tenha sido escolhido pela Sangha
...?’ você respondeu: ‘Não existe nenhum bhikkhu ....’ Quando você foi
perguntado: ‘Existe, Mestre Ananda, algum único bhikkhu que vocês agora honrem,
respeitem, reverenciem e venerem e no qual vocês confiem, honrando-o e
respeitando-o?’ você respondeu: ‘Existe um único bhikkhu, que nós agora
honramos ... e em relação ao qual nós vivemos com confiança, honrando-o e
respeitando-o.’ Então, como deve ser interpretado o significado dessas
afirmações, Mestre Ananda?”
13. “Existem, brâmane, dez
qualidades que inspiram claridade, serenidade e confiança, que foram declaradas pelo Abençoado que sabe
e vê, um arahant, perfeitamente iluminado. Quando essas qualidades são encontradas
em qualquer um dentre nós, nós o honramos, respeitamos, reverenciamos e
veneramos e vivemos com confiança nele, honrando-o e respeitando-o. Quais são
as dez?
14. (1) “Nesse caso, brâmane, um bhikkhu é virtuoso,
ele permanece contido pelas regras do Patimokkha, ele é perfeito na conduta e
na sua esfera de atividade, temendo a menor falha, ele treina adotando os
preceitos de virtude.
15. (2) “Ele
aprendeu muito, se recorda daquilo que aprendeu e consolida
aquilo que aprendeu. Aqueles
ensinamentos que são admiráveis no início, admiráveis no meio, admiráveis no
final, com o correto significado e fraseado e que revelam uma vida santa que
é completamente perfeita e imaculada – ensinamentos como esses ele os aprendeu
bem, se recorda, domina com a linguagem, investigou com a mente
e penetrou corretamente com o entendimento.
16. (3)
“Ele está satisfeito com os seus mantos, a comida esmolada, a moradia e os medicamentos.
17. (4) “Ele obtém de
acordo com a sua vontade, sem problemas ou dificuldades, os quatro jhanas que
constituem a mente superior e que proporcionam um estado prazeroso aqui e
agora.
18. (5) “Ele exerce os vários tipos de poderes supra-humanos: tendo sido
um, ele se torna vários; tendo sido vários, ele se torna um; ele aparece e
desaparece; ele cruza sem nenhum problema uma parede, um cercado, uma montanha
ou através do espaço; ele mergulha e sai da terra como se fosse água; ele
caminha sobre a água sem afundar como se fosse terra; sentado de pernas
cruzadas ele cruza o espaço como se fosse um pássaro; com a sua mão ele toca e
acaricia a lua e o sol tão forte e poderoso; ele exerce poderes corporais até
mesmo nos distantes mundos de Brahma.
19. (6) “Com o elemento do
ouvido divino, que é purificado e ultrapassa o humano, ele ouve ambos tipos de
sons, os divinos e os humanos, aqueles distantes bem como os próximos.
20. (7) “Ele
compreende as mentes de outros seres, de outras pessoas, abarcando-as com a sua
própria mente. Ele compreende uma mente afetada pelo desejo como afetada pelo
desejo e uma mente não afetada pelo desejo como não afetada pelo desejo; Ele
compreende uma mente afetada pela raiva como afetada pela raiva e uma mente não
afetada pela raiva como não afetada pela raiva; Ele compreende uma mente
afetada pela delusão como afetada pela delusão e uma mente não afetada pela
delusão como não afetada pela delusão; Ele compreende uma mente contraída como
contraída e uma mente distraída como distraída; Ele compreende uma mente
transcendente como transcendente e uma mente não transcendente como não
transcendente; Ele compreende uma mente superável como superável e uma mente
não superável como não superável; Ele compreende uma mente concentrada como
concentrada e uma mente não concentrada como não concentrada; Ele compreende
uma mente libertada como libertada e uma mente não libertada como não
libertada.
21. (8) “Ele se recorda das
suas muitas vidas passadas, isto é, um nascimento, dois nascimentos, três
nascimentos, quatro, cinco, dez, vinte, trinta, quarenta, cinqüenta, cem, mil,
cem mil, muitos ciclos cósmicos de contração, muitas ciclos cósmicos de
expansão, muitas ciclos cósmicos de contração e expansão, ‘Lá eu tive tal nome,
pertencia a tal clã, tinha tal aparência. Assim era o meu alimento, assim era a
minha experiência de prazer e dor, assim foi o fim da minha vida. Falecendo
desse estado, eu renasci ali. Ali eu também tinha tal nome, pertencia a tal
clã, tinha tal aparência. Assim era o meu alimento, assim era a minha
experiência de prazer e dor, assim foi o fim da minha vida. Falecendo daquele
estado, eu renasci aqui.’ Assim ele se recorda das suas muitas vidas passadas
nos seus modos e detalhes.
22. (9) “Por meio do olho
divino, que é purificado e ultrapassa o humano, ele vê seres falecendo e
renascendo, inferiores e superiores, bonitos e feios, afortunados e
desafortunados. Ele compreende como os seres prosseguem de acordo com as suas
ações.
23. (10)
“Compreendendo por si mesmo com o conhecimento direto, ele aqui e agora entra e
permanece na libertação da mente e na libertação através da sabedoria que são
imaculadas com a destruição de todas as impurezas.
“Essas, brâmane,
são as dez qualidades que inspiram claridade, serenidade e confiança, que foram declaradas pelo
Abençoado que sabe e vê, um arahant, perfeitamente iluminado. Quando essas
qualidades são encontradas em qualquer um dentre nós, nós o honramos,
respeitamos, reverenciamos e veneramos e vivemos com confiança nele, honrando-o
e respeitando-o.
24. Quando
isso foi dito, o brâmane Vassakara, o ministro de Magadha, disse para o General
Upananda: “O que você pensa, general? Quando estes nobres
honram alguém que deveria ser honrado, respeitam alguém que deveria ser
respeitado, reverenciam alguém que deveria ser reverenciado e veneram alguém
que deveria ser venerado, com certeza eles honram quem deveria ser honrado ...
e veneram aquele que deveria ser venerado. Pois se esses nobres não honrassem,
respeitassem, reverenciassem e venerassem tal
pessoa, então a quem eles poderiam honrar, respeitar, reverenciar e
venerar e com confiança em quem eles poderiam viver, honrando-o e
respeitando-o?”
25. Então o
brâmane Vassakara, o ministro de Magadha, disse para o venerável Ananda: “Onde
vive agora o Mestre Ananda?”
“Agora eu
vivo no Bambual, brâmane.”
“Eu espero,
Mestre Ananda, que o Bambual seja agradável, quieto e sem a perturbação de
vozes, com uma atmosfera de isolamento, distante das pessoas e favorável ao retiro.”
“De fato,
brâmane, que o Bambual seja agradável ... favorável ao retiro é devido a guardiões
protetores tais como você.”
“De fato,
Mestre Ananda, que o Bambual seja agradável ... favorável ao retiro é devido aos nobres que são meditadores
e que cultivam a meditação.
Em certa ocasião, Mestre Ananda, o Mestre Gotama estava em Vesali na Grande
Floresta no Salão com um pico na cumeeira. Naquela ocasião fui até o Mestre
Gotama e ele fez um discurso, falando de várias formas sobre a meditação. O
Mestre Gotama era um meditador e cultivava a meditação e ele louvava todo tipo
de meditação.”
26. “O Abençoado, brâmane, não louvava todo tipo de meditação, nem
ele condenava todo tipo de meditação. Que tipo de meditação o Abençoado não
louvava? Neste caso, brâmane, alguém permanece com a mente obcecada pelo desejo
sensual, uma presa do desejo sensual e ele não entende como na verdade é a
escapatória do desejo sensual que já surgiu. Enquanto permanece com a mente
obcecada pelo desejo sensual dentro de si, fazendo do desejo sensual o ponto
focal ele absorve a si mesmo naquilo, absorve mais, cisma, filosofa. [5] Ele permanece com a mente obcecada pela má
vontade, uma presa da má vontade ... com a sua mente obcecada pela preguiça e
pelo torpor, uma presa da preguiça e do torpor ... com a sua mente obcecada
pela inquietação e ansiedade, uma presa da inquietação e ansiedade ... com a
sua mente obcecada pela dúvida, uma presa da dúvida, e ele não entende como na
verdade é a escapatória da dúvida que já surgiu. Enquanto abriga a dúvida
dentro de si, fazendo da dúvida o ponto focal ele absorve a si mesmo naquilo,
absorve mais, cisma, filosofa. O Abençoado não louvava esse tipo de meditação.
27. “E qual
tipo de meditação que o Abençoado louvava? Neste caso, brâmane, afastado dos prazeres sensuais, afastado das qualidades não hábeis,
um bhikkhu entra e
permanece no primeiro jhana ... abandonando o pensamento aplicado e sustentado,
ele entra e permanece no segundo jhana ... abandonando o êxtase ... ele
entra e permanece no terceiro jhana ... com o completo desaparecimento da felicidade ... ele entra e permanece no quarto jhana .... O Abençoado louvava
esse tipo de meditação.”
28.
“Parece, Mestre Ananda, que o Mestre Gotama censurava aquele tipo de meditação
que deveria ser censurada e louvava aquele tipo de meditação que deveria ser
louvada. E agora, Mestre Ananda, nós partiremos. Estamos ocupados e temos muito
o que fazer”.
“Agora é o
momento, brâmane, faça como julgar adequado.”
Então o
brâmane Vassakara, o ministro de Magadha, tendo ficado satisfeito e contente
com as palavras do venerável Ananda, levantou do seu assento e partiu.
29. Então, pouco
depois dele haver partido, o brâmane Gopaka Moggallana disse para o venerável
Ananda: “Mestre Ananda ainda não respondeu o que nós lhe
perguntamos”.
“Nós já não
lhe dissemos, brâmane: ‘Não existe nenhum bhikkhu que possua em todos os
aspectos todas as qualidades possuídas pelo Abençoado, um arahant, perfeitamente
iluminado. Pois o Abençoado foi aquele que fez surgir o caminho que não havia
surgido, aquele que produziu o caminho que não estava produzido, aquele que
declarou o caminho que não estava declarado; ele era o conhecedor do caminho,
aquele que encontrou o caminho, aquele com habilidade no caminho. Mas os seus
discípulos agora seguem esse caminho e eles possuirão essas qualidades no
futuro.’”
Notas:
[1] MA diz que depois que as relíquias do Buda haviam sido distribuídas
o Ven. Ananda veio para Rajagaha para a recitação do Dhamma (no
primeiro Grande Concílio). [Retorna]
[2] O rei
Pajjota era amigo do rei Bimbisara de Magadha, que havia sido morto pelo seu
filho Ajatasattu. De acordo com MA, Ajatasattu pensava que o rei Pajjota
poderia procurar vingar a morte do seu amigo.
[Retorna]
[3] Veja o DN 16.1.2. [Retorna]
[4] A
importância desta afirmação é que a Sangha não é governada pelo julgamento
pessoal dos seus membros mas pelo Dhamma e o código disciplinar estabelecido
pelo Buda. Portanto os bhikkhus seguem o último conselho do Buda: “Ananda, pode
ser que você pense: ‘As instruções do Mestre cessaram, agora não temos mais
mestre!’ Você não deve pensar dessa forma, Ananda, pois aquilo que ensinei e
expliquei como o Dhamma e a Disciplina, irá, com o meu falecimento, ser o seu
mestre.” (DN 16.6.1). [Retorna]
[5] Jhayanti
pajjhayanti nijjhayanti apajjhayanti. Embora individualmente os verbos não possuam um
sentido pejorativo, a seqüência tem a intenção óbvia de denegrir. Os quatro
verbos são usados para descrever a meditação daquele cuja mente está obcecada
com os cinco obstáculos. [Retorna]
Revisado: 18 Setembro 2013
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